terça-feira, 23 de abril de 2013

Descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.


 Fonte:http://www.historiadobrasil.net/descobrimento/

Dia de Tiradentes

Na época em que estava acontecendo a escassez do ouro, muitos mineiros cessaram o pagamento do quinto. Mas o Rei de Portugal criou a “Derrama”, obrigando que fossem pagos todos os impostos atrasados. Com toda esta situação, foi formado um grupo de revoltosos, e esta revolta ficou conhecida como a Inconfidência Mineira, que tinha como propósito, a independência de Minas Gerais. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes era um dos líderes desta revolta. Quando a revolta dos mineradores foi descoberta pelo governador, a Derrama foi suspensa e foi ordenado que os líderes desta revolta fossem presos. Durante 3 anos, Tiradentes ficou preso, até que no seu julgamento foi condenado a morte, todos os outros representantes que também estavam condenados, foram inocentados por Tiradentes. No dia 21 de abril de 1792, Tiradentes foi levado à forca. Foi enforcado e esquartejado. Muitos anos após a morte de Tiradentes, ele foi reconhecido como um grande herói do início da história da Independência do Brasil, e mais de 150 anos depois foi decretado como feriado nacional o dia 21 de abril como o dia de Tiradentes. 

Fonte:http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-de-tiradentes21-de-abril.html

Dia Nacional do Livro Infantil

O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato. “Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário. Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito. Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso. Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa. Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio? Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos. Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar. Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil. 

Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia 

Fonte: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-livro-infantil.htm

Dia do Índio


A professora Maria José da Silva trabalhou com os estudantes do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental a montagem do mural sobre o "Dia do Livro Infantil Monteiro Lobato" e "Dia do Índio", confeccionando artigos e objetos usados pelos índios.


O dia do índio é comemorado em 19 de abril. Esta data foi criada e decretada em 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, como forma de homenagear esse povo. A população indígena, desde o descobrimento do Brasil, sofreu muito, pois foram perseguidos, agredidos e doutrinados pelos homens brancos. Quando os portugueses chegaram aqui, encontraram uma população grande de índios espalhados pelas nossas terras, eram aproximadamente seis milhões. O modo de vida dos índios é bem diferente do homem, pois vivem em aldeias, suas casas são feitas de galhos de árvores e palhas, que recebem o nome de oca. Alimentam-se de raízes, como mandioca, cará, inhame e batata-doce, além da caça e da pesca. Também produzem objetos necessários para sua sobrevivência, como arco e flecha, e para o seu dia-a-dia (vasilhames de cerâmica, cestos de palha, redes, etc.). Costumam pintar seus corpos com tintas extraídas de plantas naturais, como o urucum de cor avermelhada, a beterraba de cor roxa e o azul escuro do jenipapo. Povos indígenas escravizados pelos portugueses Esses povos foram escravizados pelos portugueses, contaminados com doenças que não conheciam, além de morrerem por maus tratos e tiros quando tentavam fugir, o que fez reduzir em grande quantidade parte de sua população. Os portugueses trocavam informações com os índios através de gestos, mostrando-lhes como era a sua cultura, sua forma de viver, mas exigiam destes que atendessem suas vontades e necessidades. Hoje em dia a quantidade de índios está aproximadamente em torno de 280 mil, mas, em razão da melhoria de suas condições de vida, há um crescimento populacional desse povo. Existe um órgão do governo federal que cuida dos interesses dos povos indígenas, preservam suas riquezas e sua cultura. A FUNAI - Fundação Nacional do Índio - cumpre com o disposto na Constituição Brasileira de 1988. 

Por Jussara de Barros Pedagoga Equipe Escola Kids

Fonte:http://www.escolakids.com/dia-do-indio.htm